quarta-feira, 13 de abril de 2011

Luan Santana, em coletiva em São Paulo: 'Não surgi do dia para a noite'

Com um atraso de 55 minutos, Luan Santana chegou para a coletiva do lançamento de seu novo CD e DVD, "Luan Santana Ao Vivo no Rio", nesta terça-feira, 12, no Upstairs By Lounge, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. Sensação do chamado sertanejo universitário, ele conversou com os jornalistas por pouco menos de uma hora e falou sobre o álbum, gravado em um show no HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

"Quando bati o pé no chão do palco, com aquelas luzes, me arrepiei inteiro. Não imaginava que ficaria tão lindo", disse ele, emocionado, ao relembrar os primeiros momentos da apresentação. Cercada de muita tecnologia e efeitos especiais por vontade dele, aliás. "Eu quis usar de muita tecnologia para que os brasileiros tivessem acesso rápido a isso, para não precisarmos ver esse tipo de efeito só quando as bandas internacionais vêm para cá", disse, referindo-se a um dos momentos mais marcantes do show: a sua entrada no palco, em que chega voando.

O cantor contou ainda que ele mesmo pesquisou como realizar os efeitos especiais em cena: "Eu olhei tudo, pesquisei bastante, e o Anderson [Ricardo, empresário de Luan e diretor do show] foi até uma feira na Alemanha para fazer tudo isso". Luan acrescentou que se inspirou em megaproduções como a turnê do Black Eyed Peas, que já passou pelo Brasil, para a conceber o show.

A turnê estreia em São Paulo, nos dias 5 e 6 de junho. Luan garantiu que a escolha do Rio para a gravação do DVD não foi aleatória: "Quis fazer lá porque o sertanejo chegou para ficar". Ele espera que os lançamentos repitam o mesmo sucesso obtido em 2010. "Quero superar tudo, e acho que já comecei com o pé direito", afirmou.

Cheios de participações especiais, o CD e o DVD trazem duetos do cantor com Ivete Sangalo, Zezé di Camargo e Luciano e Belinda. Com a dupla, Luan cantou "Amor Distante/Inquilino do Violeiro", do Trio Parada Dura. Fã da música sertaneja, ele fez questão de ter uma canção mais tradicional do ritmo no trabalho. "É importante renovar, mas é preciso manter a essência do sertanejo. Eu nasci ouvindo esse tipo de música, sou fã dos grandes nomes", ressaltou ele, que é de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

O cantor comentou também o sucesso, que muitos dizem ser repentino. "Eu batalhei muito para estar aqui. Só eu e o Anderson sabemos disso. Não surgi do dia para a noite, fiz meu primeiro show aos 15 anos, cantei em muito barzinho". O assédio das fãs ele tira de letra. E comemora: "Eu adoro isso, essa proximidade do público, não me incomoda mesmo".

Fonte: Yahoo

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