domingo, 26 de dezembro de 2010

Leo Rodriguez: sertanejo por acaso


Atmosfera promete ser o hit do ve- rão. A canção que une o axé de Ja- mil com o universitário sertanejo de Leo Rodriguez já está bombando e bateu mais de 1 milhão de acessos em uma semana no YouTube. Enquanto isso, ele prepa- ra-se para a turnê de lançamento do CD que acaba de chegar às lojas. "Atmosfera tem batida bem diferente. O público vai gostar dessa mistura", diz.
A carreira do garoto de 19 anos, que começa a ser comparado com Luan Santana, recebeu na infância grande influência do avô, que integrava a dupla sertaneja Neném e Nana, em Minas Gerais. Fora do palco, o garoto que saiu de Descalvado, no interior de São Paulo, onde viveu até 17 anos, para morar na Capital, passa horas conectado. "Quando não estou ligado via celular, estou no PC, assim converso com os fãs e fico atualizado."Confira:
D+: Quando descobriu que queria ser cantor?
Léo: Sempre fui louco por instrumentos musicais, tanto que tinha bateria e tocava violão. Quando vim do interior de São Paulo para trabalhar no escritório de um tio na Capital, passei a estudar música e canto. Um dia, meu tio me viu tocando e cantando e perguntou se eu gostaria de seguir carreira, pois tinha timbre e voz legal. Então gravamos Amor para a Vida Inteira e colocamos na net. A música começou a ficar famosa e tocar em algumas rádios do interior. Logo depois gravamos um CD para ver como seria, já que ele tem uma produtora.
Você sempre quis ser cantor e fazer sucesso?
Foi tudo por acaso. Sempre quis ter carreira artística, mas queria ser músico e não cantor. Também desejava fazer algo relacionado a esportes, fazer faculdade de Educação Física e ter uma academia. Mas daí surgiu a carreira e hoje é muito bom poder cantar.
Como é o novo CD?
Atmosfera tem 16 canções, sendo uma regravação da música Apenas mais um Amor, do Lulu Santos, duas composições minhas, Não Esqueço e Fantasmas do Passado, além de outras músicas inéditas. A canção de trabalho Atmosfera tem a participação do grupo Jammil e Uma Noites. Fizemos uma mistura de axé e sertanejo, algo que deu certo e ficou legal.
O que gosta de falar em suas músicas? 
Não sou muito de compor. Acho que para uma música dar certo tem de ter bom arranjo e uma melodia legal. É por isso que costumo fazer primeiro a melodia e depois escrevo algo em cima dela. Não dá para ter uma letra maravilhosa sem uma boa melodia.
Dá medo de ser comparado com Luan Santana?
Muita gente faz essa comparação, porque tocamos algo muito parecido. Fazemos um sertanejo mais pop, inovado. Ele abriu o caminho para outros cantores desse gênero e acho que há espaço para todos no cenário musical. O que importa é cada um seguir a sua carreira.
O que costuma ouvir? Quem são seus ídolos no cenário musical?
Sempre ouvi muita música sertaneja, que é o estilo que eu toco e gosto muito. Passei minha infância e adolescência fazendo isso. Sou louco por Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone, que são minhas duplas favoritas. Procuro inspiração na carreira deles para poder seguir a minha. Agora, sonho poder ter a honra de dividir o palco com eles.
Como é a relação com os fãs? Tem algum meio de conversar com eles?
É maravilhosa. No fim dos shows, sempre converso com os que vão ao camarim. Também costumo conversar com eles pela internet, que é o meio que eu mais uso. É muito bom receber o carinho deles, torna-se gratificante quando reconhecem nosso trabalho.
Você é muito ligado às redes sociais, não acha que isso pode prejudicá-lo?
Isso é o que eu quero da vida. Acredito que não há nada de errado nem ruim estar sempre conectado e ao lado dos fãs. Não tem nada melhor do que o contato direto com eles.

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