Caros leitores, esta foi uma das semanas que, em meu trabalho, mais corri. E a correria foi tanta que me restaram apenas quinze minutos para redigir esta coluna a tempo de enviá-la para o fechamento do jornal. O assunto a ser tratado, contudo, me veio como uma luz, ontem, melhor dizendo, como um meteoro: Luan Santana, o “meteoro sertanejo da paixão”.
Juro que até agora nenhum desses artistas que vieram a Barbacena mexeram tanto com os corações adolescentes e com o nosso sobrecarregado mundo jurídico. Luan Santana ainda nem chegou e já movimenta as coisas por aqui.
Em seu meteoro, ele arrasta tanto as adolescentes quanto suas avós, ávidas para atender aos anseios das netas em ver o artista – e por que não dizer aos anseios delas mesmas, diante da oportunidade de vê-lo de perto, ao “ter” que acompanhar as netas nessa aventura.
Nunca na minha história de Defensora Pública tinha visto tantas avós ansiosas na nossa já lotada triagem diária, tão desesperadas para obter a guarda das netas - com urgência urgentíssima e pedido de liminar, inclusive - para que pudessem, como responsáveis legais - levar essas adolescentes ao show do ídolo Luan Santana. Aí sim, reconheci o tal Luan – que eu ainda não tinha ouvido falar (por culpa minha, admito, e tanto é assim que já lhes contei que passei três meses sem ligar a televisão), como um “meteoro” de paixão entre as adolescentes.
Como é que só agora essas avós atinaram para o fato de que durante todo o tempo (talvez dez, treze, quinze, dezessete anos!) tiveram em suas casas crianças/adolescentes sem serem judicialmente responsáveis por elas? Como é que só agora perceberam que estavam em situação irregular, e a importância de regularizá-la, através da Ação de Guarda, para transformar essa situação “de fato “ em “de direito”? Será que não pensaram, antes, que precisavam ser nomeadas Guardiãs para que pudessem agir como representantes legais de suas netas?
Olha, aplausos para o Luan Santana, que abriu os olhos de muitas vovós para o Instituto da Guarda, cuja Ação infelizmente não sai em uma semana, pronta do forno, ainda mais tendo por motivo primordial o show do ídolo sertanejo.
Enquanto digito este texto perguntei ao Google algumas informações sobre Luan, e dentre as opções há um clipe sobre a música “Meteoro da Paixão”, que assisto agora num canto pequeno da tela, pelo menos pra saber do artista de quem estou me referindo. Vejo um local imenso, absolutamente lotado, com uma multidão de fãs em delírio, cantando em uníssono a letra da música que – creio eu – deve ter lançado o moço no mundo artístico. Só pode.
Não sei se naquele local todas as adolescentes estão acompanhadas de seus pais ou de seus representantes legais, mas em Barbacena, não duvidem: quem não estiver dentro da lei, não vai.
Juro que até agora nenhum desses artistas que vieram a Barbacena mexeram tanto com os corações adolescentes e com o nosso sobrecarregado mundo jurídico. Luan Santana ainda nem chegou e já movimenta as coisas por aqui.
Em seu meteoro, ele arrasta tanto as adolescentes quanto suas avós, ávidas para atender aos anseios das netas em ver o artista – e por que não dizer aos anseios delas mesmas, diante da oportunidade de vê-lo de perto, ao “ter” que acompanhar as netas nessa aventura.
Nunca na minha história de Defensora Pública tinha visto tantas avós ansiosas na nossa já lotada triagem diária, tão desesperadas para obter a guarda das netas - com urgência urgentíssima e pedido de liminar, inclusive - para que pudessem, como responsáveis legais - levar essas adolescentes ao show do ídolo Luan Santana. Aí sim, reconheci o tal Luan – que eu ainda não tinha ouvido falar (por culpa minha, admito, e tanto é assim que já lhes contei que passei três meses sem ligar a televisão), como um “meteoro” de paixão entre as adolescentes.
Como é que só agora essas avós atinaram para o fato de que durante todo o tempo (talvez dez, treze, quinze, dezessete anos!) tiveram em suas casas crianças/adolescentes sem serem judicialmente responsáveis por elas? Como é que só agora perceberam que estavam em situação irregular, e a importância de regularizá-la, através da Ação de Guarda, para transformar essa situação “de fato “ em “de direito”? Será que não pensaram, antes, que precisavam ser nomeadas Guardiãs para que pudessem agir como representantes legais de suas netas?
Olha, aplausos para o Luan Santana, que abriu os olhos de muitas vovós para o Instituto da Guarda, cuja Ação infelizmente não sai em uma semana, pronta do forno, ainda mais tendo por motivo primordial o show do ídolo sertanejo.
Enquanto digito este texto perguntei ao Google algumas informações sobre Luan, e dentre as opções há um clipe sobre a música “Meteoro da Paixão”, que assisto agora num canto pequeno da tela, pelo menos pra saber do artista de quem estou me referindo. Vejo um local imenso, absolutamente lotado, com uma multidão de fãs em delírio, cantando em uníssono a letra da música que – creio eu – deve ter lançado o moço no mundo artístico. Só pode.
Não sei se naquele local todas as adolescentes estão acompanhadas de seus pais ou de seus representantes legais, mas em Barbacena, não duvidem: quem não estiver dentro da lei, não vai.
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